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Compromisso com a sáude e segurança dos seus funcionários.

Evacuação de emergência em hospitais

  • Foto do escritor: Guilherme S. Lage
    Guilherme S. Lage
  • 22 de dez. de 2022
  • 3 min de leitura

Quando estamos em um hospital, nunca pensamos na hipótese de realizar um abandono geral, mas infelizmente, esses incidentes mostram que isso pode ocorrer a qualquer momento. Por este motivo, é importante que existam planos de evacuação.


Incidentes recentes


Recentemente, no ano de 2022, houveram duas situações deste tipo, em menos de um mês ocorreram incêndios em dois hospitais, nas cidades do Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, onde tiveram que evacuar pessoas doentes e acamadas às pressas para evitar consequências ainda maiores. Infelizmente em Belo Horizonte dois pacientes vieram a óbito. Com certeza, se não houvesse um plano de resposta a emergências nesses hospitais a tragédia teria sido ainda maior.



Quando a evacuação deve ser feita


É importante ressaltar que em todos os hospitais existem uma série de medidas de prevenção e também ações combatíveis em caso de princípios de incêndio, isso significa que ainda que o fogo se inicie em algum local, existe uma equipe de brigadistas treinados para atuar, fora os hidrantes e extintores que também poderão ser usados.


Por isso a evacuação geral só será indicada quando o incêndio tome grandes proporções, não podendo mais ser combatido pelos brigadistas. A evacuação é a ultima medida e tem o objetivo primordial de reduzir o máximo de danos possível de forma ágil e organizada e deve ser coordenada pelos trabalhadores. Porém, há um detalhe crucial quando se trata de hospitais: em um hospital existem pacientes em diversos quadros diferentes, existem mortos, existem pacientes em estágio crítico de vida, pacientes acamados e até aqueles que possuem maior mobilidade. Outro detalhe muito importe é que o problema não se resolve apenas evacuando o prédio, é preciso que todos se dirijam de forma coordenada a um ponto de encontro estabelecido, facilitando assim transferências e checagem de equipes.


Classificação de pacientes


Classificar e definir a prioridade para evacuação é imprescindível, deve-se levar em consideração os seguintes aspectos:

  • localização;

  • perfil de cada setor;

  • quantidade de trabalhadores atuando no setor; e

  • dificuldades para locomover os pacientes ao ambiente externo.

Então uma boa ideia seria classificar os pacientes de acordo com sua capacidade de locomoção. Podemos dividir os pacientes como:


Mobilidade Plena: Aqueles que são capazes de se locomover sem problemas, onde apenas um trabalhador pode acompanhar vários pacientes.


Mobilidade Parcial: Aqueles que possuem alguma restrição de movimento e que necessitam de ajuda para se locomover, necessitando de uma participação mais ativa dos trabalhadores, aqui podem ser utilizadas cadeiras de escritório para ajudar.


Dependência Total: Aqueles que não possuem mobilidade, ou que estejam sedados, acamados ou entubados. Para cada paciente com esse perfil haverá a necessidade de dois ou mais trabalhadores para que a evacuação seja feita, tendo essa categoria também prioridade de transferência para outras unidades hospitalares.




Treinamento


É crucial que o trabalhador esteja treinado para agir nesses momentos, seja classificando os pacientes de forma ágil ou apoiando setores em que o número de funcionários seja incompatível com a dificuldade de evacuação. Até os trabalhadores que não lidam diretamente com o paciente são importantes, esses trabalhadores podem ajudar carregando objetos como materiais inalatórios, campos cirúrgicos, medicamentos, equipos, seringas, cilindros de oxigênio e lençóis por exemplo.


Metodologias


Hospitais não são simples de lidar, evacuar um hospital não é evacuar um cinema ou um shopping, por isso existem vários métodos de triagem como o método START, o método MASS, o Método SALT e o Protocolo de Manchester.


Independente do método seguido, o responsável pela segurança de um hospital deve dar a devida atenção aos planos de emergência, situações caóticas como as ocorridas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte exigem que toda a equipe esteja treinada e que hajam corretamente para evitar ao máximo a escalda da tragédia.





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